24/01/2016

O muro de Neemias (esquema)



Cronologia 7 semanas (7) – Neemias o governador


Retomamos o fio à meada com uma recapitulação do que se passou desde a tomada da Babilónia pelos persas até ao tempo de Ester:

Ano 3465


Tomada da Babilónia mês VII.  Fim dos 70 anos para Babilónia  Jr 25:6-11; 2Cr 36:22. Entrada triunfal de Ciro mês VIII (= Dário o medo recebe o reino Dn 5:31). Gubaru morre. Ciro constitui sátrapas e 3 presidentes incl. Daniel (Dn 6:1-3). Petição e conspiração contra Daniel. Cova dos leões. Luta oficial por Cassandane, mulher de Ciro mês XII
3466

70º
ano do cativeiro.
= Ciro ano 1 como Rei de Nações. Cambises instalado como rei de Babilónia mês I. Ciro instalado como rei dos medos por Ciaxeres II. Daniel ora e recebe profecia (Dn 9). Cambises removido mês IX/X e Ciro indigitado rei da Babilónia além de Rei de Nações. Gabriel confirma Dario o medo (Dn 11:1). Decreto de Ciro.
3467

1
Primeiro ano do regresso dos judeus a Jerusalém e início das primeiras 7 semanas (49 anos) da profecia de Daniel 9 em que “as praças e circunvalações se reedificarão, mas em tempos angustiosos”.

Os judeus regressam a Jerusalém, na primavera, sob a direção de Zorobabel (governador) e Jesua. Fazem parte do grupo: Neemias (como “tirshata”), Esdras, Mordecai. Edificação do altar. Leitura da lei e festa dos tabernáculos mês VII (Ed 3:1-7, Ne 8,9). Aliança é selada (Ne 10).
3468

2
Ciro ano 3. Segundo ano da vinda a Jerusalém. Visão Daniel 10. Começo da obra do templo mês II. Começo da oposição. Cessa a obra até ao 2º ano de Dario.
3469

3





Neste tempo em que as obras do templo pararam, Esdras e Neemias, que vieram com Zorobabel e Jesua devem ter regressado a Babilónia. Neemias porque era um oficial ao serviço do rei (Ne 1:11). Esdras era escriba e sacerdote.
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2º ano de Dario. Ageu e Zacarias começam a profetizar mês VI. Fundou-se o templo mês IX (Ag 2:10,18; Zc 8)). Mês XI visão de Zacarias 1 do homem no cavalo vermelho entre as murteiras. Zc 1:12 - até quando não terás compaixão de Jerusalém e das cidades de Judá, contra as quais estás indignado faz já 70 anos? (refere ao início do cerco no 9º ano de Zedequias, ano 3415)
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20
3º ano de Dario/Assuero. Dario dá um banquete. Rainha Vasti é deposta (Es 1)
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21
Zc 7:1-5 - 4º ano de Dario, 4º dia, mês IX - perguntaram aos sacerdotes e aos profetas: Continuaremos nós a chorar, com jejum, no 5º mês, como temos feito por tantos anos? … Quando jejuastes e pranteastes no 5º e no 7º mês durante estes 70 anos … (refere-se à queda de Jerusalém no 11º ano de Zedequias)
3488

22
5º ano de Dario
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6º ano de Dario. Na cidadela de Susã, Ester é colocada sob os cuidados de Hegai, guarda das mulheres (Es 2:1-14). O templo é terminado no mês XII (Adar), dia 3.
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24
7º ano de Dario. Dedicação do templo no início do ano. Celebração da Páscoa (Ed 6:19-22). Esdras sobe a Jerusalém (chega no mês V), levando prata e ouro para ornar o templo (Ed 7-8). Esdras toma conhecimento da transgressão do povo (Ed 9-10).
Ester é levada ao rei, no 10º mês (Es 2:16) e casa com Dario. O banquete de Ester (Es 2:15-18)
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10º
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11º ano de Dario. Hamã é engrandecido. Mordecai recusa inclinar-se perante ele e provoca a ira de Hamã.
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Hamã lança sortes, do início ao fim do ano, para definir o dia para destruir os judeus (Es  3:7)
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Foram enviadas as cartas autorizando a matança dos judeus no dia 13 do 12º mês. Ester e Mordecai conseguem reverter a situação a favor dos judeus. Cumprimento da “batalha de Gogue e Magogue” no dia 13 do 12º mês. Vitória dos judeus e instituição da festa do Purim.
3497

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Depois disto (quando?) Assuero impôs tributo sobre a terra (Es 10:1)
Mordecai torna-se o segundo depois do rei Assuero/Dario (Es 10:3)
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15º
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16º
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17º
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18º
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19º
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20º ano de Dario.
No mês de quisleu (IX), no ano 20º, estando eu na cidadela de Susã, veio Hanani, um de meus irmãos, com alguns de Judá; então lhes perguntei pelos judeus que escaparam, e que não foram levados para o exílio e acerca de Jerusalém. Disseram-me: os restantes, que não foram levados para o exílio e se acham lá na província, estão em grande miséria e desprezo: os muros de Jerusalém estão derribados, e as suas portas queimadas a fogo. (Ne 1:1-3)
Pensa-se que a inscrição de Behistun, no Irão, escrita em três línguas de escrita cuneiforme, terá sido escrita por Dario no 5º ano do seu reino. A inscrição relata como Dario derrubou todos os nove pretendentes ao trono, bem como outros feitos e conquistas de Dario nos primeiros anos do seu reinado. Ao dominar sobre um grande império, tornou-se “arta-xerxes” (grande xá) do Império Persa. Isto explica a mudança de nome de Dario para Artaxerxes quando passamos dos eventos do 4º ano (Ageu, Zacarias) para o 7º ano, ano da ida de Esdras para Jerusalém.
Esdras 6:14 – Edificaram a casa e a terminaram segundo o mandado do Deus de Israel, e segundo o decreto de Ciro, de Dario, e (isto é) de Artaxerxes, rei da Pérsia. Apenas duas pessoas são nomeadas aqui.
Depois de Esdras ir a Jerusalém no 7º ano de Artaxerxes/Dario, Neemias parte no 20º ano deste rei, depois de tomar conhecimento através de Hanani da situação em que se encontrava o povo e a cidade de Jerusalém. Os que se acham na província estão em grande miséria e desprezo; os muros de Jerusalém estão derribados, e as suas portas queimadas a fogo (Ne 1:1-4). Os judeus já tinham tentado começar a reconstrução dos muros logo desde a sua chegada, como dá a entender a carta de Reum e Sinsai a Artaxerxas/Ciro ou Cambises que diz que vão restaurando os seus muros (Ed 4:12). Na sequência desta carta, os judeus tinham sido proibidos de continuar a edificar a cidade, incluindo evidentemente os muros (Ed 4:21). E a obra da casa de Deus cessou até ao segundo ano de Dario (Ed 4:24). Parece, no entanto, que continuou a haver construção em Jerusalém. Quando no segundo ano de Dario, o profeta Ageu começa a profetizar, ele acusa-os de habitarem em casas apaineladas, enquanto a casa de Deus permanecia em ruinas. No segundo ano de Dario, os judeus recomeçaram a obra do templo, sem autorização. Sabemos isto porque Tatenai, governador dalém do Eufrates, lhes foi perguntar: Quem vos deu ordem para reedificardes esta casa e restaurardes este muro? (Ed 5:3). O muro aqui refere-se provavelmente ao muro do templo e não da cidade. Do segundo ao sexto ano de Dario, todo o esforço de construção incidiu provavelmente apenas no templo. No 20º ano de Artaxerxes/Dario, 13 anos depois de terminar as obras do templo e de orná-lo com as ofertas que Edras trouxe, ainda não tinham conseguido avançar com as obras de restauro dos muros, devido à condição de grande miséria em que se achavam (Ne 1:3).
Com a autorização de Dario de construir o templo parecia ter chegado uma interrupção nos tempos angustiosos. Contudo, houve outro acontecimento que deve ter causado grande angústia entre os judeus espalhados por todo o Império persa, e naturalmente também em Judá, e que terá certamente abrandado e dificultado o trabalho de construção. No 12º ano do rei Assuero/Dario (somos de opinião que o Assuero de Ester é Dario), começou Haman a procurar destruir todos os judeus, porque Mordecai recusara-se a inclinar-se perante ele. Com a conivência do rei, Haman enviou cartas a todas as províncias para que se destruíssem, matassem e aniquilassem de vez a todos os judeus, moços e velhos, crianças e mulheres, em um só dia, no dia treze do duodécimo mês, que é o mês de Adar, e que lhes saqueassem os bens (Es 3:13). Estas cartas suscitaram o ódio de todos os povos contra os judeus, preparando-se um massacre geral. Para salvar o seu povo, Ester declarou a sua descendência, o que não fizera antes por obediência a Mordecai, e pediu a vida do seu povo. O rei concedeu que os judeus de cada cidade se reunissem e se dispusessem para defender a sua vida, para destruir, matar e aniquilar qualquer força armada que viesse contra eles, no mesmo dia que tinha sido determinado por Haman para destruição dos judeus (Ester 8:10-14). Os judeus mataram 75.000 (Ester 9) e também Haman foi morto.
Mas as dificuldades não terminaram ainda. Depois destes acontecimentos, o rei Assuero/Dario impôs tributo sobre a terra e sobre as terras do mar (Es 10:1), também sobre o povo de Judá, que tomaram dinheiro emprestado até para o tributo do rei (Ne 5:4). (O tributo imposto por Assuero depois do seu 12º ano é uma prova de que Assuero é Dario, e não Xerxes, porque Dario subjugou todas as ilhas do Egeu, mas Xerxes perdeu-as todas antes do 12º ano do seu reinado.)
Realmente, a conjuntura económica e social não estava favorável aos judeus. Assim, no vigésimo ano de Artaxerxes/Dario, os muros continuavam em ruínas e as portas ainda estavam queimadas como quando foram incendiados pelas tropas de Nabucodonosor. Contudo, alguma obra estava a ser feita quando Neemias chegou a Jerusalém (Ne 2:16).
Neemias pediu ao rei, estando a rainha [Ester] assentada junto dele, que o enviasse a Jerusalém a fim de reedificar cidade. Lembremos que depois da vitória dos judeus no 13º ano do reinado de Assuero/Dario, Mordecai tornou-se uma figura importante no reino, o segundo depois do rei, e que procurava o bem-estar e prosperidade do seu povo (Es 10:3). Também a rainha Ester tinha autoridade em assuntos que diziam respeito aos judeus (Es 10:29). Por isso, certamente, o pedido de Neemias foi bem recebido pelo rei que concordou em enviá-lo.
O rei perguntou-lhe: Quanto durará a tua ausência, quando voltarás? Neemias marcou um certo prazo (Ne 2:4-6). Este prazo foi de 12 anos, porque no ano trinta e dois de Artaxerxas Neemias foi ter com ele (Ne 13:6). Observamos que o 32º ano de Artaxerxes/Dario corresponde ao 49º ano das primeiras 7 semanas da profecia de Daniel 9. O regresso de Neemias encerra este ciclo de 7 semanas.
Mas há um problema a resolver, que é o seguinte. Diz Neemias 6:15 que o muro se acabou no dia 25 do mês de Elul, que é o 6º mês (mas não diz em que ano), em 52 dias.
A maioria dos comentários deduz que os muros foram reedificados em 52 dias, e teriam portanto sido terminados no primeiro ano da chegada de Neemias a Jerusalém, isto é no 20º ano do rei Artaxerxes/Dario. Se for este o caso, a nossa hipótese cai por terra.
Porém, podemos apontar várias razões que nos levam a crer que a reedificação dos muros durou na realidade quase 12 anos, o tempo da estadia de Neemias em Jerusalém, e não apenas 52 dias como parece dar a entender Esdras 6:15.
Sabemos que Neemias foi governador (PECAH) na terra de Judá do ano 20 ao ano 32 do rei Artaxerxes (Ne 5:14).
Perante a gravidade da situação que foi comunicada por Hanani, Neemias marcara ao rei um prazo de 12 anos (Ne 2:6; 5:14; 13:6). Se pensasse que podia fazer a obra num mais curto prazo de tempo, Neemias não teria pedido ao rei 12 anos para reedificar Jerusalém.
A cidade era espaçosa e grande (Ne 7:4), mas havia pouca gente nele. Isto ainda era assim depois de os muros terem sido reedificados. Na realidade, dos judeus que voltaram à sua terra depois do exílio, só uma pequena parte se instalou em Jerusalém. Deitaram sorte para trazer um de dez que habitasse na santa cidade de Jerusalém, e as nove partes permaneciam noutras cidades, nas suas cidades de origem (Ne 11:1-). Seriam poucos os trabalhadores para fazer a reconstrução do muro, portanto, outros teriam que vir de fora da cidade e certamente fazer turnos.
Quando olhamos para a sucessão dos factos que ocorreram em Jerusalém durante o tempo de Neemias como governador (que são apresentados numa narrativa cronológica desde o começo das obras até à dedicação do muro), é difícil encaixar todos os eventos num tão curto período de 52 dias. Vejamos:
- O desagrado dos locais (Sambalate e Tobias) que alguém viesse procurar o bem dos filhos de Israel já era notório quando Neemias foi primeiro aos governadores dalém do Eufrates entregar as cartas do rei (Ne 2:9-10). Ainda nenhuma obra tinha sido iniciado e já a oposição estava no ar. Continuam os “tempos angustiosos”.
- Chegado a Jerusalém, Neemias foi inspeccionar os muros de noite. Contemplou os muros que estavam assolados, cujas portas tinham sido consumidos pelo fogo (Ne 2:13).
- Ouvindo dos planos de reedificar os muros, Sambalat e Tobias desprezaram os judeus (Ne 2:19-20).
- Encorajados por Neemias, o povo dispôs-se a edificar (Ne 3). O capítulo3 de Neemias descreve quem faz o quê sobre toda a extensão do muro.
O bom senso diz que é improvável, senão impossível, que em 52 dias se levante uma obra destas dimensões, estando escrito que os muros de Jerusalém estavam derrubados e as portas queimadas a fogo e perante a dimensão do muro.
Embora os arqueólogos não estejam de acordo sobre a dimensão do muro, o texto bíblico mostra que tem 11 portas, 10 mencionadas em Ne 3 (porta das ovelhas, porta do peixe, porta velha, porta do vale, porta do monturo, porta da fonte, porta das águas, porta dos cavalos, porta oriental e porta da guarda) e 1 mencionada em Ne 12:39, mais quatro torres. Trata-se, portanto, de uma cidade grande. Cidades mais pequenas tinham geralmente só uma porta, para maior segurança e facilidade de defesa.
Tantas portas significa que havia necessidade de muita madeira (Ne 2:8), tempo para cortar a madeira e fabricar as portas. 52 dias não são sequer dois meses …
- Tendo Sambalat ouvido que edificavam o muro, ardeu em ira e foi buscar o apoio do exército estacionado em Samaria (Ne 4:2-3).
- Apesar do desprezo mostrado pelos opositores, Neemias orou e os judeus continuaram a edificar com muito afinco e todo o muro se fechou até metade da sua altura (Ne 4:6).
- Ouvindo Sambalat e Tobias, a quem já se tinham reunido arábios, amonitas e asdoditas (Ne 4:7), que a reparação dos muros ia avante e que já se começavam a fechar-lhe as brechas, ficaram muito irados e ajuntaram-se de comum acordo para atacarem Jerusalém, suscitar confusão e atemorizar os judeus. Pensavam agir em segredo e ataca-los repentinamente, mas os judeus foram informados destes planos (Ne 4: 11-12).
- Agora os trabalhadores passaram a trabalhar armados (Ne 4:13-23)… em tempos angustiosos.
- Surge uma questão interna (Neemias 5). Havia uma fome e houve quem tivesse que hipotecar os seus bens para ter alimentos, além de ter emprestado dinheiro para pagar o tributo imposto pelo rei. Alguns aproveitaram-se da situação e exploraram estas famílias. Neemias repreendeu os nobres e magistrados e disse-lhes: sois usurários, exigindo-lhes que restituíssem terras, bens e dinheiro. A fome (Ne 5:3), as constantes ameaças, e esta questão interna terão certamente atrasado a obra.
- O muro estava edificado e nele já não havia brechas nenhumas, embora ainda não tivessem sido postas as portas nos portais, quando se deu a tentativa de Sambalat, Tobias e Gesém de matar Neemias (Ne 6:1-14).
- Finalmente acabou-se o muro no dia 25 do mês de Elul, que é o 6º mês, em 52 dias. (Ne 6:15).
Como não estavam ainda colocadas as portas, parece-me mais praticável que os 52 dias corresponda o tempo que durou a colocação das portas após o término da reconstrução do muro propriamente dito.
- Uma vez reedificado o muro e assentadas as portas, Neemias, que era o governador (Ne 8:8; 10:1), nomeou Hanani, seu irmão, e Hananias, o maioral da fortaleza, sobre Jerusalém (Ne 7:1-2). Nomear um substituto significa que Neemias estava a preparar-se para regressar a Susã, visto que a sua missão em Jerusalém terminara conforme o que tinha acordado com o rei. Isto prova também que as obras não terminaram antes do 31º ou o mais tardar o 32º ano de Dario/Artaxerxes.
- Deus pôs no coração de Neemias ajuntar os nobres, os magistrados e o povo para registar as genealogias. Achou o livro da genealogia dos que subiram primeiro com Zorobabel e Jesus. Neste parêntese entre o término das obras e a dedicação do muro (Ne12), Neemias recorda os acontecimentos dos primeiros tempos depois do regresso do exílio (Ne 7:6 a 12:26), o início dos 49 anos.
- Dedicação dos muros (Ne 12:27-45).
 Neemias organizou dois coros que andaram em procissão sobre o muro, desde a porta da fonte, um coro numa direção, o segundo na direção oposta, encontrando-se na porta da guarda, de onde foram para o templo. Também o povo ia por cima do muro (Ne 12:38).
- ano 3515 AH.
No ano 32 de Artaxerxes, Neemias voltou para Babilónia (Ne 13:6), mas regressou depois de algum tempo. Entretanto, Eliasibe o sacerdote tinha-se aparentado com Tobias e fez para este uma câmara no templo.

Quando regressou a Jerusalém, Neemias também viu que o povo tinha voltado a cair em pecado. Não guardaram o sábado, deixando as portas abertas aos mercadores (Ne 13:15-22) e casaram-se com mulheres estrangeiras (Ne 13:23-29). Era nomeadamente o caso de um dos filhos de Joiada, filho do sumo-sacerdote Eliasibe, contaminando o sacerdócio.