- A DISPERSÃO PELA TERRA (2)
Numa mensagem anterior (A dispersão
pela terra -1), abordámos a dispersão causada pela confusão de línguas em
Babel. Antes de prosseguir com o tema dos dias de Pelegue, retomo o conteúdo da
mensagem anterior.
A tese que tem mais apoio é que a
confusão de línguas gerada em Babel foi o motivo da dispersão dos descendentes
de Noé por toda a superfície da terra e a origem das línguas. Que, antes disto,
em toda a terra havia apenas uma linguagem e uma maneira de falar (Gn 11:1). E
que esta dispersão se deu nos dias de Pelegue (Gn 10:25).
Contudo, com base numa análise de
várias palavras utilizadas em Gn 10 e 11, temos razões para crer que há causas
diversas para a dispersão das famílias descendentes dos filhos de Noé. E que a
história da torre de Babel tem um significado muito específico, cuja
interpretação poderá ser inferida do uso, em vários versículos em Gn 10 e 11, das
palavras traduzidas em Português língua
e linguagem. À primeira vista,
parecem sinónimos, mas não são. Em Hebraico, são
palavras diferentes com significado diferente.
’Língua’
em Gn 10:5, 20,31 é diferente de ‘linguagem’
em Gn 11:1,6,7,9.
Em Gn
10:5, 20 e 31, ao falar da dispersão dos descendentes dos filhos de Noé, a
palavra ‘língua’ é LASHON, em Hebraico, significando língua (o órgão do corpo)
e idioma. Gn 10:5- Estes repartiram entre si as
ilhas das nações nas suas terras, cada qual segundo a sua língua (o seu
idioma), segundo as suas famílias, em suas nações.
LASHON é empregado,
por exemplo, em Dt 28:49, Ne 13:24, Dn 1:4; Ester 1:22; 3:12, Is 28:11; 66:18
onde se refere às línguas faladas pelos diferentes povos.
Em Gn 11:1
– em toda a terra havia apenas uma linguagem e uma só maneira de falar – aqui
‘linguagem’ é tradução de SAPHAH (lábio) e ‘maneira de falar’ da palavra DABAR
(palavra). A palavra SAPHAH, literalmente lábio (1 Sam 1:13), refere-se ao conteúdo do que se fala (por ex. Ex 6:12,
30), não à forma ou idioma. E o uso de DABAR reforça isto.
‘Lábio’ (SAPHAH) está associado à confissão
religiosa. Darei lábios puros aos
povos (Sof 3:9); o que proferiram os teus lábios,
isto guardarás (Dt 23:23); nunca os meus lábios
falarão injustiça (Jó 27:4); as minhas razões provam a sinceridade do meu
coração, e os meus lábios proferem o
puro saber (Jó 33:3); proclamei as boas novas de justiça na grande congregação,
jamais cerrei os lábios (Sl 40:9);
sou homem de lábios impuros (Is 6:5);
…
O que
aconteceu em Babel não foi uma confusão e divisão de línguas, no sentido de
idiomas falados pelas pessoas, mas uma divisão em termos de religião, de
confissão religiosa, de “palavra”. Depois do dilúvio, no princípio, havia uma linguagem
em toda a terra; todos confessavam o mesmo Deus. A linguagem que os habitantes de Babel estavam a falar não era a
mesma que se falava no início, quando Noé e sua família saíram da arca. Queriam
edificar uma cidade para si, uma torre que chegasse aos céus e tornar célebre o
seu nome. Estes tinham todos a mesma linguagem. É essa linguagem pecaminosa, de
um povo “um” na sua rebeldia, que foi confundida porque na união não haveria
restrição ao seu intento (Gn 11:6).
Quem foram
os intervenientes nesta história? Gn 11:2 – partindo eles do oriente, deram com uma planície na terra de Sinear; e habitaram ali.
A terra de
Sinear era o território onde dominava Nimrode, descendente de Cuxe, filho de
Cão (Gn 10:9-10). Babel era o princípio do seu reino.
Quem são
“eles”? “Eles”, que partiram do oriente e deram com uma planície
na terra de Sinear e habitaram ali (Gn 11:2), terão sido os filhos de Joctã,
irmão de Pelegue, filhos de Héber, descendentes de Sem. Eles, os filhos de
Joctã, habitaram desde Messa, indo para Sefar, montanha do oriente (Gn 10:30).
Em algum momento, partiram do oriente para irem habitar na terra de Sinear,
onde se juntaram aos descendentes de Nimrode em Babel na rebeldia contra Deus.
Edificaram uma cidade e uma torre para que não fossem espalhados por toda a
terra (Gn 11:4), em vez de encherem toda a terra como tinham sido ordenados (Gn
9:1). A linha de Joctã aliou-se a Nimrode, e apostatou, enquanto a linha de
Pelegue conduziu a Abrão.
Dispersar
Além das
palavras “língua” (LASHON) e “linguagem” (SAPHAH), há outras palavras em Gn 10
e Gn 11:1-8 que também parecem sinónimos, mas não são, e por isso têm que ser
vistos mais de perto. São as palavras traduzidas repartir, dispersar, espalhar,
separar, dividir, disseminar.
Antes de
analisarmos o uso destas palavras, precisamos de ver a passagem no seu todo,
desde Gn 10:1b – Sem, Cão e Jafé; nasceram-lhes filhos depois do dilúvio – até
Gn 11:10 – São estas as gerações (toledot) de Sem. Assumimos que esta é a
secção escrita por Sem (ver mensagem “Quem escreveu Génesis?” de julho 2016).
Distinguimos
2 grandes partes: 1) Gn 10:1b-32 e 2) Gn
11:1-9. A primeira parte ainda é dividida em 3, distinguindo as famílias dos 3
filhos de Noé, falando primeiro dos filhos de Jafé, depois dos filhos de Cão, e
depois dos filhos de Sem. Cada uma destas famílias tem uma história muito
específica e diferente. As três histórias encerram com este versículo: São
estas as famílias dos filhos de Noé, segundo as suas gerações, nas suas nações;
e destes foram disseminadas (PARAD) as nações na terra depois do dilúvio
(Gn 10:32). A seguir, vem a história da torre de Babel, que termina assim: ali
confundiu o Senhor a linguagem de toda a terra, e dali os dispersou
(PUTS) por toda a superfície dela (Gn 11:9).
Para já,
observamos um paralelismo: “língua” (LASHON) e “disseminados” (PARAD) na parte
que fala das famílias dos filhos de Noé, e “linguagem” (SAPHAH) e “dispersou”
(PUTS) na história de Babel.
Olhemos também
para as histórias das 3 famílias:
Os filhos
de Jafé … repartiram (PARAD) entre si as ilhas das nações nas suas terras, cada
qual segundo a sua língua, segundo as suas famílias em suas nações (v.5).
A história
dos filhos de Cão é mais animada. Há Nimrode, o poderoso na terra, que tem
domínio, que tem um reino. O princípio do seu reino foi Babel, Ereque, Acade e
Calné, na terra de Sinear. E há Canaã, cujos descendentes se espalharam (PUTS)
(v.18), mas cujo território tinha um limite (v.19).
Na
história dos filhos de Sem, há Pelegue – que se chama assim porquanto em seus
dias se repartiu (PALAG) a terra (v.25) –, e seu irmão, Joctã.
Nestas
três histórias, a palavra traduzida ‘língua’ é sempre LASHON, idioma. Na história
de Babel, linguagem é SAPHAH e o Hebraico da palavra traduzida “dispersar” é
PUTS.
Observamos
que há três palavras diferentes em Hebraico - PARAD, PALAG e PUTS - traduzidas
dispersar, repartir, disseminar, aparentemente verbos bastante sinónimos.
Gn 10:5, 32- Estes repartiram (PARAD) entre si as ilhas das
nações nas suas terras, cada qual segundo a sua língua (LASHON).
PARAD tem o significado de
separar-se, dividir-se separando: como Abrão e Ló (Gn 13:9,11,14); Jacó e Esaú
(Gn 25:23); como Jacó separou as ovelhas (Gn 30:40); como Héber se apartou dos
queneus (Jz 4.11); e outras ocorrências (Dt 32:8; 2Sm 1:23; 2Rs 2:11; Es 3:8).
Esta separação (PARAD) das famílias
de Jafé pelas ilhas, nas suas línguas, pode ter sido uma separação muito
natural, devido ao aumento da população e à obediência ao mandamento do Senhor
(Gn 9:1). E o afastamento geográfico origina afastamento linguístico, fazendo
com que a mesma língua evolua em várias direções diferentes. O uso de PARAD
aqui e o uso de PUTS na história de Babel pode querer dizer que não são
acontecimentos relacionados. Aliás, a ordem que Deus deu a Noé e seus filhos
era “multiplicai-vos e enchei a terra” (Gn 9:1). A dispersão pela superfície da
terra era algo que Deus queria que acontecesse. É improvável que todos os
descendentes de Noé tivessem desobedecido a Deus, ficando juntos, e que um
acontecimento os dispersasse por força.
Em Gn 10:18 e 11:8,9, o verbo
‘dispersar’ é PUTS, que significa partir em pedaços, no sentido literal ou
figurado, dispersar, espalhar (exemplos: Gn 49:7; Ex 5:12; Num 10:35; Dt 4:27;
Is 41:16; Jr 9:16, 10:21). PUTS parece ter uma conotação mais negativa, mais
violenta.
O espalhar (PUTS) das famílias dos
cananeus (v.18) parece ter sido mais violenta do que o repartir ou espalhar (PARAD)
dos filhos de Jafé (v.5), possivelmente em consequência da maldição falada por
Noé (Gn 9:25).
E, ainda, há o verbo PALAG.
Pelegue
Gn 10:25 – A Héber nasceram dois
filhos: um teve por nome Pelegue, porquanto em seus dias se repartiu
(PALAG) a terra (ERETZ).
Além do verbo ser diferente do verbo usado
para a dispersão de Babel, o objeto sobre o qual incide a ação do verbo não é o
mesmo. Em Gn 10:25, o que é repartido é a terra,
enquanto no caso de Babel trata-se de dispersar o povo.
A pergunta, então, é: a ‘terra’ (ERETZ)
deve ser entendida literalmente? ou deve ser entendida no sentido dos ‘habitantes
da terra’ como é a interpretação mais comum? Mas se se trata dos habitantes,
porquê usar um verbo diferente do que em Gn 10:5 e 32 se o assunto é,
alegadamente, o mesmo?
Será que faz sentido entender a
‘terra’ num sentido geológico? Há quem defende que Gn 10:25 tem a ver com a
separação dos continentes a partir de uma única porção de terra.
Um dos defensores desta hipótese é
Bernard Northrup, professor de Grego e Hebraico. Num artigo “Continental
Separation and the Fossil Record”, afirma que há claras considerações
etimológicas baseadas no nome de Pelegue que indicam uma divisão que envolve
água.
Palag (ou PLG) contém frequentemente
uma referência a água. A palavra é usada para um rio de água em Hebraico,
Copta, Etíope e Grego. É usada para referir canais de irrigação que levavam a
água através das terras aráveis da Mesopotâmia. Uma análise do uso em Grego (família
de Jafé) das letras PL e PLG da raiz mostra que a maioria dos casos têm relação
com o oceano, o mar. Alguns exemplos: Pelagos – nome antigo (grego) para o
Mar Mediterrâneo; Arquipélago – conjunto de ilhas no mar; Sedimento
pelágico - sedimento que se acumula como resultado da deposição de
partículas no assoalho oceânico sob águas profundas e áreas distantes dos
continentes…
O nome de Pelegue e o verbo PALAG têm
a mesma raiz.
Este verbo PALAG é usado apenas três vezes na Bíblia fora do livro de
Génesis.
Em 1Cr 1:19, que simplesmente repete
Gn 10:25.
Jó 38:25 - Quem abriu (PALAG) regos para o aguaceiro?
Job 38:25 –
(NIV) "Who cuts (PLG) a channel for the torrents of rain, and a path
for the thunderstorm?" (KJV) "Who hath divided (PLG) a
watercourse for the overflowing of waters, or a way for the lightning of
thunder?"
Sl 55:9 –
Destrói, Senhor, e confunde (PALAG) os seus conselhos (Destroy, O
Lord, and divide their tongues: for I have seen violence and strife in the
city.). David estava
falando dos seus inimigos e pedia ao Senhor para os julgar com a confusão de
línguas (LASHON), numa associação óbvia com a confusão de línguas em Babel,
embora usasse LASHON e não SAPHAH como em Génesis. Para alguns, isto apoia a
interpretação que a divisão do tempo de Pelegue é a mesma que a divisão de
Babel.
Da mesma raiz, o substantivo PALAG, usada 10 vezes, tem o significado de canal, rio,
torrentes de águas (Jó 29:6; Sl 1:3; 46:4; 65:9; 119:136; Pv 21:1; Is 30:25;
52:2; Lam 3:48).
A forma perfeita do
verbo PALAGIN em Gn 10:25 indica, não um evento pontual, mas um processo
contínuo. Quando Pelegue nasceu, a separação de áreas de terra pelo mar já estava
a decorrer e ainda não estava completado. É algo que aconteceu “em seus dias”.
O conceito de que
inicialmente havia uma única massa de terra está implícito em Gn 1:9-10 –
Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num só lugar, e apareça a porção
seca. À porção seca chamou Deus terra (ERETZ).
A teoria das placas
tectónicas está em acordo com esta compreensão de Gn1:9-10. A camada superior
da terra está fragmentada numa dúzia de placas de dimensões e formas diferentes
em cima de camadas mais quentes e fluidas. Há várias provas que apoiam a ideia
de um único continente inicial. As formas dos continentes parecem peças
separadas de um puzzle. Há correspondências fósseis ao longo das margens dos
continentes que parecem encaixar, o que só faz sentido se os dois continentes
estiveram juntos em algum tempo no passado. Grandes quantidades de atividade
sísmica, volcânica e geotermal ocorrem ao longo das placas. Há cristas, como a
crista do Médio Atlântico, que são produzidas por lava que jorra de entre as
placas e as aparta e, de modo semelhante, há serras montanhosas formadas onde
as placas chocam (por exemplo, Andes e Himalaias). Há estrias glaciais em
rochas que indicam que glaciares moviam-se de África para o oceano Atlântico, e
do Atlântico para a América do Sul, situação possível se inicialmente não havia
um oceano a dividir as terras. Estes são pontos que indicam a existência de uma
única massa de terra original, que foi depois dividida nos continentes como
hoje os conhecemos. Depois do dilúvio, este continente começou gradualmente a
dividir-se, atingindo o seu auge no tempo de Pelegue, que nasceu 100 anos
depois do dilúvio.
Este conceito de que até ao tempo de Pelegue existia
um só continente ajuda compreender algumas coisas. Permitia uma migração
relativamente fácil para lugares longínquos sem ter que atravessar grandes
oceanos e o isolamento ficou completado quando as placas tectónicas terminaram
os seus grandes movimentos. Explica também a existência de certos animais num
continente (por exemplo, marsupiais na Austrália) e não noutros, bem como
histórias (por exemplo, mitos de dilúvio) e técnicas de construção semelhantes
em continentes hoje totalmente separados geograficamente.
Outra interpretação de Gn 10:25 é mencionada por
FOUTS. A divisão da terra nos dias de Pelegue pode ser uma referência ao
desenvolvimento geral do sistema de canalização de águas na Mesopotâmia. É uma
opinião que reconhece o campo semântico da palavra mas limita o seu significado
a canais ou pequenos rios de água. Pelegue foi chamado deste nome (“canal”)
porque nos seus dias a terra foi dividida por canais. Esta interpretação reduz
o contexto de Gn 10 e 11 à Mesopotâmia e não à terra toda. O que, em meu ver, não
tem em consideração o contexto universal desta passagem que trata das famílias
dos filhos de Noé que foram disseminadas na terra depois do dilúvio e da origem
das 70 nações na terra.
Cronologicamente
Quando olhamos para as gerações dos
filhos de Noé cronologicamente, os filhos de Joctã (quando se dá a dispersão de
Babel) são a 5ª geração depois do dilúvio
Os descendentes de Jafé, que repartiram
entre si as ilhas, só são mencionados até à 2ª geração depois do dilúvio.
Portanto, a sua separação começou antes do tempo de Pelegue (4ª geração) e da
dispersão de Babel (5ª geração).
Quando Pelegue nasceu e recebeu o seu
nome, a terra já estava a ser dividida por água. Isto, portanto, uma geração
antes do acontecimento de Babel.
|
Sem
|
Jafé
|
Cão
|
1ª geração
|
Arfaxade
|
Gomer, Magogue, Madai, Javã, Tubal, Meseque, Tiras
|
Canaã, Cuxe, Mizraim, Pute
|
2ª geração
|
Salá
|
Os filhos de Gomer: Asquenaz, Rifá e Togarma
Os filhos de Javã: Elisá, Társis, Quitim e Dodanim
|
Os filhos de Cuxe: Sebá, Havilá, Sabtá, Raamá, Sabtecá +
Nimrod
Os filhos de Mizraim: Lutlim, Anamim, Leabim, Naftuim,
Patrusim, Casluim, Caftorim (a forma plural indica que já se trata de
famílias, e portanto já serão 4ª ou 5ª geração)
Canaã gerou a Sidom e Hete.
|
3ª geração
|
Héber
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|
Os filhos de Raamá: Sabá e Dedã
|
4ª geração
|
Joctã e Pelegue
|
|
|
5ª geração
|
Filhos de Joctã (Gn
10:26-29)
|
|
|
Concluímos, resumindo:
As
famílias dos filhos de Noé começaram a espalhar-se segundo o mandado do Senhor.
Houve uma separação (PARAD) e afastamento natural das famílias e uma natural
evolução das línguas faladas (Gn 10:5, 32).
Houve uma gradual
separação (PALAG) da terra, uma divisão catastrófica dos continentes pelas
águas, que começou algum tempo antes do nascimento de Pelegue e que terá
concluído a separação das famílias pelas divisões territoriais criadas pelo
afastamento das placas tectónicas.
Não foi o
acontecimento em Babel que causou a dispersão de todos os descendentes de Noé
pela terra e que deu origem às muitas línguas. O que aconteceu em Babel causou
uma dispersão (PUTS) de uma parte do povo, descendentes de Cão (no território
de Nimrode) e de Joctã, porque estavam unidos na mesma “linguagem” orgulhosa de
tornarem célebre o seu nome não glorificando a Deus. Esta dispersão também pode
ter sido originada por um acontecimento catastrófico dos “dias de Pelegue”.
Poderá
estar na mesma linha, o espalhar (PUTS) das famílias dos cananeus (Gn 10:18),
descendentes de Cão.
Fontes:
Rick Lanser.
Making sense of the days of Peleg. http://www.biblearchaeology.org/post/2014/11/19/Making-Sense-of-the-Days-of-Peleg.aspx#Article 19-11-2014
Rick Lanser.
Of Peleg and Pangaea. http://www.biblearchaeology.org/post/2006/05/10/Of-Peleg-and-Pangaea.aspx#Article
Genesis 10:25- Peleg. http://www.setterfield.org/Genesis%201-11/part_13_Peleg.html
James Jordan (2007).The
handwriting on the wall. A commentary on the book of Daniel. Powder
Springs, GA: American Vision, pp. 88-101)
David M.
Fouts, Peleg in Gen 10:25. JETS 41/1 (march 1998) 17–21
Voce defende a tese de que a cronologia da terra e a mesma cronologia do homem ? `` placas tectonicas , separaçao dos povos `` , a separaçao das placas nao levou milhares de anos , como assimilar os dos sendo que AH de abraao nao ultrapassa 2 milenios ?
ResponderEliminareu entendo assim Leonardo
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