27/06/2015

CRONOLOGIA DO CATIVEIRO NA BABILÓNIA (2)

Excerto atualizado em 29-04-2019

Durante o reinado de Zedequias, em Jerusalém, o profeta Jeremias intensifica os seus avisos, aconselhando vivamente ao rei, aos líderes da nação e ao povo, como também às nações em redor, de se submeterem ao jugo da Babilónia (Jr 27:5-7; 38:2-3, 17-18). Isto lhes seria para preservação da vida: Servi ao rei da Babilónia, e vivereis (Jr 27:11, 12, 17). 70 anos será a duração do domínio da Babilónia. Mas a sua mensagem caiu em ouvidos moucos. Jerusalém opôs resistência.

AH 3411
Ao mesmo tempo, no exílio, no 5º mês do 5º ano do cativeiro do rei Joaquim, que corresponde ao 5º ano de Zedequias, Ezequiel começa a profetizar (Ez 1:2). “Aconteceu no 30º ano” (Ez 1:1).

Várias explicações são avançadas para o significado deste 30º ano:

Uma, que me parece-me biblicamente inaceitável, é que Ezequiel teria usado o calendário dos caldeus. Segundo Scaliger (mencionado por Jamieson, Fausset & Brown), era o trigésimo ano desde o início do reinado de Nabopolassar, pai de Nabucodonosor, e cujo reino iniciou uma nova era de computação do tempo. Nabopolassar reinou 19 anos, e este era o 11º de Nabucodonosor, perfazendo 30 (segundo Scaliger). Não há, porém, qualquer indicação bíblica que permita iniciar a computação do tempo com Nabopolassar, personagem que nem é mencionada nas Escrituras. Além disso, segundo os nossos cálculos, o 5º mês do 5º ano do cativeiro é quase no fim do 13º ano de Nabucodonosor.

Mais plausível, e aceitável, é a explicação que Ezequiel era sacerdote e os sacerdotes começavam normalmente o seu ministério com a idade de 30 anos.

Mas não terá o 30º ano algo a ver com a história de Israel, e não com o próprio profeta? É que o ano 3411 é o 30º ano desde que o sacerdote Hilquias encontrou o livro da lei no tempo de Josias. Foi no ano 3381 que Josias começou as obras de restauração do templo, e por essa ocasião encontrou-se o livro da lei (2Cr 34:8-17). O resultado foi que Josias lesse a lei perante todo o povo e fizessem aliança para seguir o Senhor e guardar os seus mandamentos. Todos anuíram a esta aliança, e de seguida celebraram a Páscoa (2Rs23:21-23; 2Cr 35). Foi o início de um período de renovação em Israel, depois do tempo e pecados de Manassés e Amon. Em meu ver, esta é a explicação mais provável, porque liga a narrativa de Ezequiel com os acontecimentos recentes da história de Israel.

Nesse 30º ano, no 5º dia, do 4º mês, do 5º ano do cativeiro, junto ao rio Quebar, Ezequiel tem uma visão da glória de Deus (Ez 1-3). Ezequiel come o rolo e é enviado como profeta aos filhos obstinados de Israel no cativeiro. (3:11). É avisado de que não o ouvirão  (Ez 1-3:1-14).

Findos 7 dias (Ez 3:15-16), Ezequiel é mandado encenar em tableau vivant, por 390 dias e 40 dias, o cerco a Jerusalém, a destruição do povo na cidade pela fome e pela espada e a diáspora do povo pelas terras em redor (Ez 4 e 5).

AH 3412 (Ez 8-19)
No 30º ano, no 5º ano do cativeiro do rei Joaquim, no 4º mês, 5º dia, junto ao rio Quebar, Ezequiel tem uma visão da glória de Deus (Ez 1-3). Ezequiel come o rolo e é enviado como profeta aos filhos obstinados de Israel no cativeiro. (3:11). É avisado de que não o ouvirão (Ez 1-3:1-14).
Ao fim de 7 dias (Ez 3:15-16), Ezequiel é mandado encerrar-se na sua casa (Ez 3:24), deitar-se sobre o seu lado esquerdo e direito, por 390 dias e 40 dias (total 430 dias) respetivamente, para simular o cerco a Jerusalém, a destruição do povo na cidade pela fome e pela espada e a diáspora do povo pelas terras em redor (Ez 4 e 5).
No 6º ano [do cativeiro], no 6º mês, 5º dia, estando Ezequiel assentado em sua casa (Ez 8:1), começa um segundo ciclo de visões e profecias.
Como os meses no calendário judaico são lunares, cada mês tem uma duração exata de 29,53 dias, o que implica a provável alternância de meses de 29 e de 30 dias. Por isso, na seguinte tabela utilizamos o valor de 29,53 dias por cada mês. Do primeiro mês, restam 17,53 dias, descontando os 5 primeiros dias e os 7 de Ez 3:16. Para o último mês contamos apenas 4 dias, pois o 5º dia, já Ezequiel estava sentado na sua casa (Ez 8:1), pelo que entendemos que o mais tardar o dia anterior foi o último dia dos 430.
5º ano
4º mês
Do 5º dia + 7. Restam
17,53
5º mês
29,53
29,53
29,53
29,53
29,53
10º
29,53
11º
29,53
12º
29,53
6º ano
1º mês
29,53
29,53
29,53
29,53
29,53
4
405,42
mês intercalar
29,53
434,95

405,42 dias não é suficiente para Ezequiel cumprir os 430 dias. Por isso, inserimos um mês intercalar, o que dá um total de 434,95 dias, portanto mais alguns dias que os 430.

Isto prova a existência do mês intercalar no calendário usado pelos judeus naquele tempo.



Na nova visão, no 5º dia do 6º mês, o Espírito levou Ezequiel a Jerusalém em visões (Ez 8-11). Eis que a glória do Deus de Israel estava ali. Deus mostra-lhe as abominações que estão fazendo no interior do templo os anciãos de Israel e os próprios sacerdotes, adoradores de outros deuses. Ezequiel ouve a voz de Deus gritar «Chegai-vos, vós executores da cidade, cada um com as suas armas destruidoras na mão».  Chegaram os executores, e entre eles um homem vestido de linho, com um estojo de escrevedor à cintura, e se puseram junto ao altar. A glória do Deus de Israel se levantou do Querubim sobre o qual estava, indo até à entrada da casa.

Entretanto o homem vestido de linho foi mandado passar pelo meio da cidade de Jerusalém, e marcar com um sinal a testa dos homens que suspiram e gemem por causa das abominações, para que não fossem mortos pelo exterminador. Os outros, não marcados na testa, eram destruídos. Ezequiel vê a matança da cidade. Brasas vivas são espalhadas sobre ela.

Enquanto a glória do Senhor se levantou de sobre o querubim indo para a entrada da casa, a casa encheu-se da nuvem e o átrio da resplandescência da glória do Senhor. Então a glória do Senhor saíu da entrada da casa e parou sobre os querubins (os mesmos seres com asas e rodas que tinha visto junto ao rio Quebar), que se levantaram e se elevaram da terra. Pararam à porta oriental, estando a glória de Deus sobre eles. À porta oriental Ezequiel viu aqueles que maquinavam mal contra o Senhor e profetizou contra eles, morrendo um deles ao tempo em que profetizava.

Ezequiel vê os querubins levantar as suas asas, e rodas, e a glória do Deus de Israel estava no alto, sobre eles. A glória do Senhor subiu do meio da cidade, e se pôs sobre o monte que está ao oriente da cidade. O espírito levou de novo Ezequiel para a Caldeia, aos do cativeiro, com uma mensagem de esperança.

Ez 11:16-20 – «ainda que os lancei para longe entre as nações, e ainda que os espalhei pelas terras, todavia lhes servirei de santuário, por um pouco de tempo, nas terras para onde foram.

«Hei de ajuntá-los do meio dos povos, e os recolherei das terras para onde foram lançados, e lhes darei a terra de Israel. Voltarão para ali, e tirarão dela todos os seus ídolos detestáveis e todas as suas abominações. «Dar-lhes-ei um só coração, espírito novo porei dentro neles; tirarei da sua carne o coração de pedra, e lhes darei coração de carne; para que andem nos meus estatutos, guardem os meus juizos, e os executem; eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus.»

Esta profecia terá a sua primeira realização quando os judeus voltaram à terra de Israel depois do cativeiro na Babilónia. A realização plena será na Nova Aliança em Jesus Cristo.

Depois desta visão, Ezequiel mimica o exílio e a fuga de Zedequias de Jerusalém (12:1-6). A ideia subjacente é que,  depois de a glória sair do templo, o resto de Jerusalém não poderá subsistir.
             
AH 3413
Profecias de Ezequiel no 7º ano, 5º mês, 10º dia (Ez 20-23)

AH 3415
No 9º ano de Zedequias, no 10º dia do 10º mês, Nabucodonosor (no seu 18º ano) inicia o cerco a Jerusalém (2Rs 25:1-2; Jr 52:4-5). Nesse ano leva para o exílio 832 pessoas (Jr 52:29).

No mesmo dia, na Babilónia, Ezequiel recebe a palavra do Senhor:filho do homem escreve o nome deste dia, deste mesmo dia; porque o rei de Babilónia se atira contra Jerusalém neste dia” (Ez 24:1-2). No mesmo dia, morre a esposa de Ezequiel, em sinal (Ez 24:15-27).

Este dia vai passar a ser comemorado pelos do cativeiro, como o «jejum do 10º mês» (Zac 8:19).

AH 3416

No 10º ano de Zedequias, o cerco é temporariamente interrompido (Jr 37:5, 11), porque o exército de Faraó saíra do Egipto e os exércitos de Nabucodonosor que estavam a sitiar Jerusalém foram ao encontro dele. Nesse tempo, Jeremias tenta sair da cidade para ir à terra de Benjamim para receber uma herança, mas é acusado de fugir para os caldeus e metido na prisão (Jr 37:11-21). Mas mesmo estando preso, Jeremias faz a escritura de compra de um campo em Anatote (Jr 32).

AH 3417
No 11º ano do cativeiro, no primeiro dia do [1º?] mês, vem uma palavra a Ezequiel a respeito de Tiro “visto que Tiro disse no tocante a Jerusalém: Bem feito! Está quebrada a porta dos povos; abriu-se para mim; eu me tornarei rico, agora que ela está assolada” (Ez 26:2). A destruição de Tiro será terrível e se levantarão lamentações contra ela (Ez 26-27-28). Voltaremos ao assunto de Tiro, do príncipe e do rei de Tiro noutra ocasião.

No 11º ano de Zedequias, no 9º dia do 4º mês, depois de um difícil cerco de um ano e meio, a cidade de Jerusalém caiu definitivamente nas mãos de Nabucodonosor. Em cálculos bíblicos, o cerco durou 3 anos: isto é, uma parte do 9º ano de Zedequias, todo o 10º, e uma parte do 11º, sendo que mesmo uma parte é contada como um ano inteiro.

No 4º mês, a cidade é arrombada (Jr 52:6-7). O rei é preso e levado ao rei de Babilónia, a Ribla, na terra de Hamate, onde é morto (Jr 52:8-11). No 7º dia do 5º mês vem Nebuzaradã (2Rs25:8), e no 10º dia do 5º mês a cidade e o templo são queimados (Jr 52:12). O que restava dos tesouros do templo e quase todo o povo foram levados para o cativeiro. Apenas ficaram na terra os mais pobres. Um judeu, Gedalias, é nomeado governador de Judá (Jr 40:7-16; 2 Rs 25:22-26) sobre os que ficaram. Colheram vinho e frutas de verão em abundância. Gedalias é assassinado no 7º mês, depois do verão. O povo, sob a direção de Joanã, filho de Careá, foge para o Egipto (Jr 40-44). Jeremias está no meio deles.

Estes eventos passariam a ser comemorados pelos do cativeiro, como os jejuns do 4º, do 5º e do 7º mês» (Zac 8:19). O jejum do 10º mês rememorava o início do cerco.

Israel encontrava-se naquela situação porque transgredira a lei de Moisés. Em consequência, vieram sobre ele as suas maldições. Antes de atravessar o Jordão e entrar na terra prometida, no quadragésimo e último ano da travessia do deserto, a segunda geração de israelitas fora chamada a ouvir os estatutos do Senhor (Dt 4:1-40; Dt 28:15-68; 30, 31, 32). A primeira geração tinha perecido toda, com exceção de Josué e Calebe, por incredulidade. Guardar os estatutos do Senhor garantiria a posse (Dt 4:1) e a permanência na terra (Dt 4:26, 40; Dt 30:18). Não os guardando (e isto aconteceu como Moisés previu), pereceriam imediatamente da terra, seriam destruídos, desarreigados e espalhados entre os povos (Dt 4:26-27). Isto tornou-se realidade quando Nabucodonosor tomou Jerusalém e a destruiu, bem como o templo, e levou o povo para o exílio, de onde se espalharam e estabeleceram comunidades judaicas por todo o Império Neo-Babilónico.

«Sim, todo o Israel transgrediu a tua lei, desviando-se, para não obedecer à tua voz; por isso, a maldição, o juramento que está escrito na Lei de Moisés, servo de Deus, se derramou sobre nós; porque pecámos contra ele. E ele confirmou a sua palavra, que falou contra nós e contra os nossos juízes que nos julgavam, trazendo sobre nós um grande mal; porquanto nunca debaixo de todo o céu aconteceu como em Jerusalém» (oração de Daniel em Dn 9:11-12).

A partir daquele momento a realidade política, religiosa e espiritual de Judá mudou drasticamente. Como nação perdeu o seu território e autonomia de governo. Passaram a ser um povo exilado, sem terra, unido apenas pela religião.

AH 3418
No ano 12º do nosso exílio, aos 5 dias do 10º mês, veio a mim um que tinha escapado de Jerusalém, dizendo: Caiu a cidade (Ez 33:21). A notícia da queda de Jerusalém levou mais de um ano a chegar aos ouvidos de Ezequiel e do povo no exílio.

Provavelmente aqui seguem-se as profecias dos capítulos 34 a 39 de Ezequiel.

AH 3420-3421
No ano 23 de Nabucodonosor, Nebuzaradã, chefe da guarda, levou cativos dentro os judeus, 745 pessoas (Jr 52:29).

Jeremias 52:28-30 menciona três deportações para Babilónia, todas envolvendo números pouco elevados: no 7º ano, 3023, no 18º ano, 832, e no 23º ano, 745. No total, do 7º, 18º e 23º ano, Nabucodonosor levou cativo 4600 pessoas.

Estes números têm constituído um problema para a interpretação. Na mensagem anterior, já falámos da questão do 7º ano.

No 18º ano, quando Nabucodonosor queimou Jerusalém, levou cativo foi uma “multidão” (Jr 52:15). Os 832 mencionados em Jr 52:29 dificilmente são uma multidão, pelo que deduzo que os três grupos de cativos a que se refere Jr 52:28-30 sejam deportações mais pequenas, diferentes das duas grandes, a de Joaquim e a no 11º ano de Zedequias.

AH 3431
No 25º ano do exílio, Ezequiel tem a visão de um templo enorme (Ez 40-48).

[AH 3434]
Ussher situa neste ano a visão que Nabucodonosor tem da grande árvore (Dn 4). Ao cabo de 12 meses (Dn 4:29), Nabucodonosor glorifica-se a si próprio, mas "enlouquece" e é expulso de entre os homens, passando sobre ele sete tempos (anos?) “até que conheças que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens, e o dá a quem quer” (Dn 4:25)

AH 3443
No 37º ano do cativeiro do rei Joaquim, no dia 25 do 12º mês, Evil-Merodaque [filho e sucessor de Nabucodonosor], rei da Babilónia, no ano em que começou a reinar, libertou a Joaquim do cárcere, dá-lhe um lugar de honra e uma subsistência vitalícia (Jr 52:31; 2Rs 25:27).

Cronologicamente, esta é a última informação do cativeiro até ao 1º ano de Belsazar (AH 3448), quando Daniel tem a visão dos quatro animais que sobem do mar (Dn 7).

Segundo a história, Evil-Merodaque reinou pouco mais de dois anos, sendo assassinado pelo seu cunhado Neriglissar (possivelmente um Nergal-Sarezer presente na tomada de Jerusalem) (Jr 39:3, 13), que casou uma filha de Nabucodonosor. Este foi, depois de quatro anos, sucedido por seu filho Labasi-Marduk, que não era mais do que uma criança e foi assassinado depois de poucos meses.
Depois deste, Nabonidus subiu ao trono, mas instituiu o seu filho e príncipe herdeiro Belsazar como co-regente em Babilónia.  Ele foi o último rei da Babilónia. Reinou 17 anos. Esta informação não se encontra nas Escrituras. Nelas, apenas encontrámos, depois de Evil-Merodaque, a figura de Belsazar.

Nabonidus não tinha nenhum parentesco de sangue com Nabucodonosor, mas a rainha-mãe, mãe de Belsazar, refere-se a Nabucodonosor como pai de Belsazar (Dn 5:11). Tem sido sugerido que Belsazar era neto de Nabucodonosor, sendo a sua mãe provavelmente filha de Nabucodonosor. O que, de qualquer modo, parece ser corroborado por Jr 27:6-7 que diz que “todas as nações o servirão a ele [Nabucodonosor], a seu filho e ao filho de seu filho, até que também chegue a vez da sua própria terra, quando muitas nações e grandes reis o farão seu escravo”.

AH 3450
Belsazar foi o último descendente de Nabucodonosor no trono da Babilónia. No terceiro ano do seu reino, Daniel viu em sonho um carneiro com dois chifres, e os dois chifres eram altos mas um mais alto do que o outro e o mais alto subiu por último. O carneiro dava marradas para o ocidente e para o norte e para o sul; e nenhum dos animais lhe podia resistir, nem havia quem pudesse livrar-se do seu poder; ele porém, fazia segundo a sua vontade, e assim se engrandecia (Dn 8:3-4). O carneiro com os dois chifres são os reis da Média e da Pérsia (Dn 8:20). Os Medos e os Persas já eram conhecidos de Daniel. Eram nações que tinham vindo a fortalecer o seu poder na região. No princípio, os Medos eram mais poderosos, mas os Persas acabaram por dominar, daí o chifre que cresceu mais do que o outro. Estes conquistaram a Babilónia na pessoa de Ciro.

AH 3468
Daniel capítulo 5 relata a última noite do domínio babilónico, quando a cidade é tomada, sem uso de força, quando Belsazar estava a dar um grande banquete.

Calculamos que isto aconteceu no ano 3468 AH, que é o 70º ano desde o 1º ano de Nabucodonosor, em cumprimento das profecias de Jeremias (Jr 25:11-12 e Jr 29:10).

Depois da derrota do Egipto em Carquemis, no 4º ano de Jeoaquim, Jeremias profetizou: Toda esta terra virá a ser um deserto e um espanto; estas nações servirão ao rei de Babilónia 70 anos. Acontecerá, porém, que, quando se cumprirem os 70 anos, castigarei a iniquidade do rei de Babilónia e a desta nação, diz o Senhor (Jr 25:11-12). Quando o rei Joaquim foi para o exílio, o profeta escreveu uma carta aos exilados, dizendo:  Logo que se cumprirem para Babilónia 70 anos atentarei para vós outros e cumprirei para convosco a minha boa palavra, tornando a trazer-vos para este lugar” (Jr 29:10).

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