23/08/2015

A PROFECIA DAS 70 SEMANAS DE DANIEL (4) – o Ungido


Sabe e entende: desde a saída da ordem, para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Ungido, o Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas (Dn 9:25).

Até ao Ungido


Desde a saída da ordem para restaurar e edificar Jerusalém até ao Ungido passariam um total de 69 semanas (7 + 62). O Ungido apareceria no começo da 70ª semana. A questão cronológica será abordada proximamente. Primeiro, importa-nos identificar quem é o Ungido, o Príncipe.

Se até agora tudo o que o anjo anunciou dizia respeito aos tempos messiânicos, o Ungido não pode ser outro do que Jesus, o Cristo. Messias, em Hebraico, traduzido Cristo, em Grego, significa “ungido”. 

“Até” é um indicador de tempo. Portanto, para saber quando começou a 70ª semana, devemo-nos colocar a seguinte questão: a partir de quando o título “Messias” se pode aplicar a Jesus? Havendo algum momento específico na sua vida em que Ele foi efetivamente “ungido”, este momento pode ser considerado o ponto de passagem da 69ª para a 70ª semana. 

Na Velha Aliança, quem era ungido para desempenhar o seu ofício eram os sacerdotes e os reis. No seu batismo, Jesus foi ungido para desempenhar os dois ofícios.

Jesus tinha cerca de trinta anos ao começar o seu ministério (Lc 3:23). Aos trinta anos de idade os sacerdotes eram contados para o serviço pleno no templo[1] (Nm 4:3, 23, 30; 1 Cr 23:3). Todos os evangelhos descrevem como Jesus foi ungido com o Espírito Santo (Mt 3:16-17; Mc 1:10-11; Lc 3:21-22; Jo 1:31-34). Este evento marcou oficialmente o princípio do seu sacerdócio e ministério público. A partir daquele momento Jesus começou a anunciar o Reino, a pregar, curar e expulsar demónios.

A unção do Espírito Santo no batismo de Jesus, além de ser uma unção de sacerdote, era uma unção de rei. A voz de Deus que clamou Este é meu filho amado, em quem me comprazo, expressa o reconhecimento solene e público da filiação que lhe dava direito ao trono. A base legal para ter direito a uma herança (neste caso o direito a um trono e uma dinastia continuada como prometida a David) é a filiação, a relação pai-filho (nós reinamos com Cristo e herdamos com Cristo, porque temos a adoção de filhos, Ef 1:5). Deus estabeleceu esta relação com o filho de David, Salomão, adotando-o como filho (2 Sm 7:13-14): eu estabelecerei para sempre o trono do seu reino. Eu lhe serei por pai, e ele me será por filho.

Mas Salomão e seus descendentes transgrediram a lei e foram afastados do direito ao trono de Israel; não agradaram a Deus e quebraram a linha de herança. A Acaz, rei de Judá, que colocou a sua fé em Tiglate-Pileser, rei da Assíria, para se proteger contra o inimigo sírio aliado com o rei de Israel, e que por isso tomou a prata e o ouro que se achavam na casa do Senhor e os mandou de presente ao rei da Assíria (2 Rs 16; Is 7; 2 Cr 28:16-25), a esse Acaz, Deus deu um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e lhe chamará Emanuel (Is 7:14). Não seria da descendência física de Salomão que viria aquele que tinha direito ao trono; mas este viria através de uma virgem. No batismo de Jesus, o Pai declarou publicamente Este é meu filho em quem me comprazo, afirmando que dele se agradava, restabelecendo assim o direito ao trono de um descendente da casa de Judá. Do último rei no trono de Judá, Jeconias, disse o Senhor: “Registai este como se não tivera filhos, homem que não prosperará nos seus dias, e nenhum dos seus filhos prosperará para se assentar no trono de David, e ainda reinar em Judá” (Jr 22:30).

Efetivamente, Jesus só ocupou o seu trono à direita do Pai quando ascendeu ao céu depois de ressurreto. Mas não há qualquer incongruência nisto. Também David foi ungido pelo profeta Samuel e só depois de vários anos, de facto, aclamado rei e entronizado. Algumas interpretações consideram que a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, em cumprimento de Zacarias 9 (Mt 21, Mc 11, Lc 19, Jo 12), é o final das 69 semanas - até ao Messias, o Príncipe (NAGIYD) (príncipe, não rei). Contudo, não é a sua aclamação como rei que está em causa, mas a sua unção, a qual aconteceu cerca de três anos e meio antes, no princípio do seu ministério.

E, ainda, o propósito com que João Baptista batizou Jesus com água foi a fim de que Ele fosse manifestado a Israel (v.31). O batismo de Jesus foi o momento da sua manifestação ao seu povo, a sua manifestação como o “Ungido”. Quem quisesse, podia reconhecer este facto, como o comprovam os dois discípulos que, ao ouvir João dizer que Jesus era o Cordeiro de Deus, saíram a correr contar aos outros: Achámos o Messias (Jo 1;41, 45), achámos o Ungido.

O próprio Jesus aplicou a si mesmo, logo nos primeiros dias do seu ministério, na sinagoga de Nazaré, o trecho no livro de Isaías onde está escrito: O Espírito do Senhor é sobre mim, pois me ungiu para... pôr em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor, afirmando no fim da leitura que Hoje, se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos (Is 61:1-2; Lc 4:16-21). Naquele momento, Jesus declarou, para quem quisesse ouvir, que ele era o Ungido da profecia. À mulher samaritana, Jesus disse sem rodeios que era Ele o Messias (Jo 4:26).

Concluímos então que a partir do seu batismo e manifestação a Israel, Jesus é o Messias, o Ungido de Deus na plena acepção do termo. Não há outro momento mais tarde em que Ele é mais ungido do que o era no seu batismo. 69 semanas era o tempo de espera até à manifestação do Ungido, a contar da ordem de saída para restaurar e edificar Jerusalém.  


O Príncipe


O Ungido é também chamado “o príncipe”. A palavra hebraica aqui utilizada é NAGIYD, e significa chefe, líder. Para Daniel, no contexto messiânico da profecia, o NAGIYD não podia ser outro que o líder que viria da descendência de Judá de que falara Jacob aos seus filhos antes de morrer: aquele a quem os filhos de Jacob se inclinariam, aquele que seria o detentor do cetro, aquele a quem os povos obedeceriam (Gn 49:8-12).

A palavra NAGIYD é aplicada a outros líderes, como Saul, Salomão, Jeroboão e outros oficiais com cargas de liderança no templo. Mas é principalmente aplicada a David, que Deus escolheu especialmente para apascentar o seu povo e para ser chefe (NAGIYD) sobre Israel (1 Sm 13:14; 2 Sm 5:2; 6:21; 7:8; 1 Cr 11:2). De Judá veio efetivamente o príncipe, o NAGIYD (1 Cr 5:2). O primeiro NAGIYD de Judá foi David.

O Senhor Deus de Israel me escolheu de toda a casa de meu pai, para que eternamente fosse eu rei (MELEK) sobre Israel; porque a Judá escolheu por príncipe (NAGIYD), e a casa de meu pai na casa de Judá (1 Cr 28:4).

Inclinai os vossos ouvidos, e vinde a mim; ouvi, e a vossa alma viverá; porque convosco farei uma aliança perpétua, que consiste nas fiéis misericórdias prometidas a David. Eis que eu o dei por testemunho aos povos, como príncipe (NAGIYD) e governador dos povos (Is 55:3-4).

David era a figura, o protótipo do líder que Deus prometera levantar e que reinaria com justiça e para sempre (Is 9:7; Jr 23:5; 30:9; 33:15; Ez 34:23-24; 37:24-25).

Pela sua linhagem, Jesus era descendente do rei David, príncipe (NAS’I)[2] da casa de Judá, como se pode comprovar pelas genealogias nos evangelhos de Mateus e Lucas. Era ao Renovo da raiz de Jessé que o trono do Senhor estava prometido (Jr 23:5; 33:15). A Maria, o anjo Gabriel disse do filho que ela iria conceber: Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; Deus, o Senhor, lhe dará o trono de David, seu pai; ele reinará para sempre sobre a casa de Jacob, e o seu reinado não terá fim (Lc 1:32).

“Príncipe” funciona, nesta frase da profecia, como uma espécie de qualificativo, que identifica – sem que restem dúvidas – quem é este Ungido. O Ungido é o Príncipe de Judá, da casa de David.


Será cortado o Ungido e não tem nada


Depois das [sete e] 62 semanas será cortado o ungido, e já não estará (ou, e não terá nada) (v.26).

A manifestação do Messias ocorre no término de 69 semanas. À 69ª semana, logicamente, se lhe segue a 70ª e última semana da profecia. Foi na 70ª semana que o Messias foi tirado ou morto (como aparece em várias traduções) ou, literalmente, “cortado” (KARATH). Foi na metade da semana que fez cessar o sacrifício e a oferta de manjares (v. 27), pelo sacrifício de si próprio. Após um ministério de três anos e meio (metade de uma semana), Jesus foi cortado da terra dos viventes. Além de nos fazer lembrar imediatamente Isaías 53:8, também nos faz lembrar as palavras de Jeremias 11:19. Eu era como manso cordeiro, que é levado ao matadouro; porque eu não sabia que tramavam projetos contra mim, dizendo: “Destruamos a árvore com o seu fruto; a ele cortemo-lo (KARATH) da terra dos viventes, e não haja mais memória do seu nome”. Os homens de Anatote procuravam a morte de Jeremias, como se com isto desaparecesse a palavra do Senhor contra eles. E este episódio faz lembrar a parábola do senhor da vinha (Mt 21). O herdeiro foi morto na tentativa dos lavradores para se apossarem da herança.

Jesus foi morto pela condenação do Sinédrio. Foi julgado e condenado, tendo sido falsamente acusado de blasfémia (Mt 26:64-66), cuja consequência era a pena de morte (Ex 22:28; Lv 24:15-16). O sumo-sacerdote achou que Jesus amaldiçoou o príncipe (nas’i) do povo, quando declarou que desde agora vereis o Filho do homem assentado à direita do Todo-poderoso e vindo sobre as nuvens do céu (Mt 26:64). A vinda do Filho do homem sobre as nuvens significava julgamento sobre Israel.

Mas o verbo KARATH usado por Daniel implica mais do que simplesmente a pena de morte. KARATH expressa a excomunhão, o corte definitivo da comunhão com Deus e da pertença à comunidade da aliança. Uma alma que não cumpria a circuncisão, ou que profanava o sábado, ou que comesse sangue, ou fizesse certas outras coisas definidas na lei, era eliminada (KARATH) do seu povo (Gn 17:14; Ex 12:15, 19; 31:14; Lv 7:20, 21, 25; 17:4, 9; 20:18). Portanto guardareis o sábado, porque é santo para vós; aquele que o profanar morrerá; pois qualquer que nele fizer alguma obra será eliminado (KARATH) do meio do seu povo (Ex 31:14).

O Ungido foi, de facto, eliminado, como o dá a entender o uso do verbo KARATH. Mas como é isto possível se Ele era sem pecado?

Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos. Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro […] Por juízo opressor foi arrebatado (Is 53:6-7)

Sendo “cortado”, Jesus ficaria sem nada, sem descendência, sem nome. Mesmo Deus o desamparou naquela hora (Mt 27:46). Aos olhos dos judeus, daqueles que não perceberam o que estava a passar-se diante dos seus olhos, Jesus não tinha nada.

Pela opressão e pelo juízo foi arrebatado; e quem dentre os da sua geração considerou que ele fora cortado [3] da terra dos viventes, ferido por causa da transgressão do meu povo? (Is 53:8)

De sua linhagem, quem dela cogitou? Quem pode falar dos seus descendentes? (outras versões de Is 53:8).

Verdadeiramente, Jesus foi eliminado e excomungado como se fosse um transgressor da lei, e achado sem descendência quando levou sobre ele todas as nossas transgressões. Mas ele venceu. Tanto que Isaías 53:10-11 diz que verá a sua posteridade e o fruto do penoso trabalho de sua alma e prolongará os seus dias. A Igreja, que é o seu corpo, é a sua posteridade, o fruto do seu trabalho.


Cortar a aliança: a circuncisão de Cristo


O verbo KARATH, que significa simplesmente cortar, como cortar uma árvore, cortar com uma faca, é especialmente usado na expressão “cortar uma aliança” (alguns exemplos: Gn 15:18; Ex 24:8; Dt 4:23; Jr 34:8, 18; 2 Cr 21:7; Is 55:3). Certamente que o “cortar” do Ungido está também relacionado com o “cortar” da aliança.

Na cruz, Jesus “cortou” a aliança no seu próprio sangue. O cálice que Jesus entregou aos seus discípulos para beberem na última ceia representava o seu sangue, o sangue da Nova Aliança, derramado em favor de muitos, para remissão dos pecados (Mt 26:28).

Na morte do Ungido está, essencialmente, o cumprimento da promessa da aliança de Deus com Abraão: Por pai de numerosas nações te constitui (Gn 17:5).

Deus prometera a Abrão uma posteridade como as estrelas do céu. Embora ele não tivesse filhos, Abrão creu (Gn 15:1-6). Mais tarde, Deus converteu a sua promessa numa aliança (Gn 17):

Farei uma aliança entre mim e ti, e te multiplicarei extraordinariamente […] Quanto a mim, será contigo a minha aliança; serás pai de numerosas nações. Abrão já não será o teu nome, e, sim, Abraão; porque por pai de numerosas nações te constitui. […] Guardarás a minha aliança, tu e a tua descendência no decurso das suas gerações. Esta é a minha aliança, que guardareis entre mim e vós, e a tua descendência: todo macho entre vós será circuncidado. Circuncidareis a carne do vosso prepúcio; será isso por sinal da aliança entre mim e vós (Gn 17:2-11).

O ato ritual da circuncisão, executado por Abraão e a sua casa, expressava fé na promessa de Deus. A circuncisão era uma aliança de fé (Rm 4:11). Daí que o incircunciso era eliminado (cortado) do seu povo (Gn 17:14).

Abraão recebeu o sinal da circuncisão como selo da justiça da fé que teve quando ainda incircunciso; para vir a ser o pai de todos os que crêem, embora não circuncidados, a fim de que lhes fosse imputada a justiça (Rm 4:11).

Ismael foi concebido antes da instituição da circuncisão; Ismael é o filho segundo a carne. Isaac nasceu depois da instituição da circuncisão. Então lhe deu a aliança da circuncisão; assim nasceu Isaac (At 7:8). Isaac é o filho da promessa, que nasceu segundo o Espírito (Gl 4:23, 29). Através dele, Deus cumpriria a sua palavra (Gn 18:21; 21:12), mas não sem antes pôr à prova a fé de Abraão, para ver se, mesmo ordenado de sacrificar o seu filho no altar – aquele filho especial há longo tempo desejado e através de quem a promessa seria realizada –, Abraão ainda continuaria a crer. Abraão passou a prova e as promessas foram confirmadas (Gn 22).

Porque escolheu Deus o ritual da circuncisão para ratificar a sua aliança?

Antes de mais nada, o rito da circuncisão – como qualquer outro rito de “cortar aliança” – representa um juramento, em sinal de submissão ao Senhor, aos termos da sua aliança e a sua autoridade judicial. Era a parte que o homem devia fazer como expressão da sua fidelidade e fé na promessa de Deus. Era o sinal de ratificação da aliança por parte de Abraão e de todos os que depois seriam circuncidados.

Além disso, o tipo de ritual praticado para fazer uma aliança evoca as sanções no caso de quebra da aliança. A ação ritual de cortar retrata a maldição da aliança: a morte. No caso da circuncisão, o corte feito no órgão através do qual filhos são gerados, significa que é sobre o descendente que vai recair o castigo do julgamento. Paulo, em Colossenses 2:11, interpreta a circuncisão como morrer e sofrer a ira de Deus. Entende a crucificação de Cristo como a circuncisão de Cristo:

Nele também fostes circuncidados, não por intermédio de mãos, mas no despojamento do corpo da carne, que é a circuncisão de Cristo (Cl 2:11).

A circuncisão era um ato simbólico de passar debaixo do julgamento, do juízo de Deus. Ele sofreu a maldição. Ele passou debaixo do julgamento. Nele foi aperfeiçoada, ou completada, a circuncisão, não por um corte simbólico, mas pelo corte de todo o corpo da carne, objetivamente, na morte.

Mas Jesus venceu e ressuscitou, porque a morte não o podia reter. Praticada ao oitavo dia, a circuncisão é também sinal de ressurreição e nova vida. Foi no oitavo dia que Jesus ressuscitou.




[1] Nm 8:23-26 diz que os levitas são entregues por Deus para fazer o serviço na tenda da congregação a partir dos 25 anos, mas só a partir dos 30 anos de idade são contados. Este período de 5 anos era possivelmente um período de preparação antes de entrar no serviço pleno.
[2] Nas’i, também traduzido príncipe, é mais frequentemente utilizado para os príncipes do povo, os príncipes das tribos de Israel. Em Ezequiel 44 a 48, nas’i é aplicado ao sumo-sacerdote que oficia no templo visionário. At 23:3-5, ao referir-se a Ex 22:28, indica que nas’i é utilizado para o sumo-sacerdote.
O termo nagiyd é utilizado para oficiais e sacerdotes encarregados de determinadas tarefas no templo ou sobre determinados grupos de pessoas, mas não é aplicado ao sumo-sacerdote naquela qualidade, pelo que é afastada qualquer interpretação que vê no Príncipe da profecia Daniel algum sumo-sacerdote descendente da casa de Aarão.
[3] O verbo nesta passagem não é KARATH mas GAZAR. É um verbo muito menos frequente do que KARATH, mas tem um sentido semelhante: separado, excluído.

2 comentários:

  1. Excelente estudo, minha irmã. Uma dúvida: como a senhora resolve o aparente lapso de tempo entre a correspondência real e as 69 semanas, desde o decreto de Ciro até o batismo do Senhor?

    Muito obrigado.

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    1. Se a data comummente aceite para o decreto de Ciro é correta, não há solução para o lapso. Pelo menos, não uma solução que me agrade totalmente, veja o que escrevi no posto MEU SENHOR DEMORA-SE (novembro 2016) Mas será que esta data está correta? A Bíblia não tem sido considerado uma fonte credível para a cronologia, mas qualquer outro documento encontrado,sim. Porquê? Abordei toda a problemática da cronologia entre o decreto de Ciro e o batismo de Jesus nas mensagens sobre O DECRETO DE CIRO (agosto e novembro 2015) e DE CIRO A JESUS (outubro e novembro 2016), que tratam do período persa onde se situa, em meu ver, o problema e a sua solução. Veja, também, na mensagem intitulada MEU SENHOR DEMORA-SE?

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