Sabe e entende: desde a saída da ordem, para
restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Ungido, o Príncipe, sete semanas e
sessenta e duas semanas (Dn 9:25).
Até ao Ungido
Desde a saída da ordem para restaurar e edificar
Jerusalém até ao Ungido passariam um total de 69 semanas (7 + 62). O Ungido
apareceria no começo da 70ª semana. A questão cronológica será abordada proximamente.
Primeiro, importa-nos identificar quem é o Ungido, o Príncipe.
Se até agora
tudo o que o anjo anunciou dizia respeito aos tempos messiânicos, o Ungido não
pode ser outro do que Jesus, o Cristo. Messias, em Hebraico, traduzido Cristo,
em Grego, significa “ungido”.
“Até” é um
indicador de tempo. Portanto, para saber quando começou a 70ª semana,
devemo-nos colocar a seguinte questão: a partir de quando o título “Messias” se
pode aplicar a Jesus? Havendo algum momento específico na sua vida em que Ele
foi efetivamente “ungido”, este momento pode ser considerado o ponto de
passagem da 69ª para a 70ª semana.
Na Velha
Aliança, quem era ungido para desempenhar o seu ofício eram os sacerdotes e os
reis. No seu batismo, Jesus foi ungido para desempenhar os dois ofícios.
Jesus tinha cerca de trinta anos ao começar
o seu ministério (Lc 3:23).
Aos trinta anos de idade os sacerdotes eram contados para o serviço pleno no
templo[1] (Nm 4:3,
23, 30; 1 Cr 23:3). Todos os evangelhos descrevem como Jesus foi ungido com o
Espírito Santo (Mt 3:16-17; Mc 1:10-11; Lc 3:21-22; Jo 1:31-34). Este evento
marcou oficialmente o princípio do seu sacerdócio e ministério público. A
partir daquele momento Jesus começou a anunciar o Reino, a pregar, curar e
expulsar demónios.
A unção do
Espírito Santo no batismo de Jesus, além de ser uma unção de sacerdote, era uma
unção de rei. A voz de Deus que clamou Este
é meu filho amado, em quem me comprazo, expressa o reconhecimento solene e
público da filiação que lhe dava direito ao trono. A base legal para ter
direito a uma herança (neste caso o direito a um trono e uma dinastia
continuada como prometida a David) é a filiação, a relação pai-filho (nós
reinamos com Cristo e herdamos com Cristo, porque temos a adoção de filhos, Ef
1:5). Deus estabeleceu esta relação com o filho de David, Salomão, adotando-o como
filho (2 Sm 7:13-14): eu estabelecerei
para sempre o trono do seu reino. Eu lhe serei por pai, e ele me será por
filho.
Mas Salomão
e seus descendentes transgrediram a lei e foram afastados do direito ao trono
de Israel; não agradaram a Deus e quebraram a linha de herança. A Acaz, rei de
Judá, que colocou a sua fé em Tiglate-Pileser, rei da Assíria, para se proteger
contra o inimigo sírio aliado com o rei de Israel, e que por isso tomou a prata
e o ouro que se achavam na casa do Senhor e os mandou de presente ao rei da
Assíria (2 Rs 16; Is 7; 2 Cr 28:16-25), a esse Acaz, Deus deu um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um
filho, e lhe chamará Emanuel (Is 7:14). Não seria da descendência física de
Salomão que viria aquele que tinha direito ao trono; mas este viria através de
uma virgem. No batismo de Jesus, o Pai declarou publicamente Este é meu filho em quem me comprazo,
afirmando que dele se agradava, restabelecendo assim o direito ao trono de um
descendente da casa de Judá. Do último rei no trono de Judá, Jeconias, disse o
Senhor: “Registai este como se não tivera
filhos, homem que não prosperará nos seus dias, e nenhum dos seus filhos
prosperará para se assentar no trono de David, e ainda reinar em Judá” (Jr
22:30).
Efetivamente,
Jesus só ocupou o seu trono à direita do Pai quando ascendeu ao céu depois de
ressurreto. Mas não há qualquer incongruência nisto. Também David foi ungido
pelo profeta Samuel e só depois de vários anos, de facto, aclamado rei e
entronizado. Algumas interpretações consideram que a entrada triunfal de Jesus
em Jerusalém, em cumprimento de Zacarias 9 (Mt 21, Mc 11, Lc 19, Jo 12), é o final
das 69 semanas - até ao Messias, o
Príncipe (NAGIYD) (príncipe, não rei). Contudo, não é a sua aclamação como
rei que está em causa, mas a sua unção, a qual aconteceu cerca de três anos e
meio antes, no princípio do seu ministério.
E, ainda, o
propósito com que João Baptista batizou Jesus com água foi a fim de que Ele fosse manifestado a Israel (v.31). O batismo de
Jesus foi o momento da sua manifestação ao seu povo, a sua manifestação como o
“Ungido”. Quem quisesse, podia reconhecer este facto, como o comprovam os dois
discípulos que, ao ouvir João dizer que Jesus era o Cordeiro de Deus, saíram a
correr contar aos outros: Achámos o Messias
(Jo 1;41, 45), achámos o Ungido.
O próprio
Jesus aplicou a si mesmo, logo nos primeiros dias do seu ministério, na
sinagoga de Nazaré, o trecho no livro de Isaías onde está escrito: O Espírito do Senhor é sobre mim, pois me ungiu para... pôr em liberdade os oprimidos, e apregoar o
ano aceitável do Senhor, afirmando no fim da leitura que Hoje, se cumpriu esta Escritura em vossos
ouvidos (Is 61:1-2; Lc 4:16-21). Naquele momento, Jesus declarou, para quem
quisesse ouvir, que ele era o Ungido da profecia. À mulher samaritana, Jesus
disse sem rodeios que era Ele o Messias (Jo 4:26).
Concluímos
então que a partir do seu batismo e manifestação a Israel, Jesus é o Messias, o
Ungido de Deus na plena acepção do termo. Não há outro momento mais tarde em que Ele é mais ungido do
que o era no seu batismo. 69 semanas era o tempo de espera até à manifestação
do Ungido, a contar da ordem de saída para restaurar e edificar Jerusalém.
O Príncipe
O Ungido é
também chamado “o príncipe”. A palavra hebraica aqui utilizada é NAGIYD, e significa chefe, líder. Para
Daniel, no contexto messiânico da profecia, o NAGIYD não podia ser outro que o líder que viria da descendência de
Judá de que falara Jacob aos seus filhos antes de morrer: aquele a quem os
filhos de Jacob se inclinariam, aquele que seria o detentor do cetro, aquele a
quem os povos obedeceriam (Gn 49:8-12).
A palavra NAGIYD é aplicada a outros líderes, como
Saul, Salomão, Jeroboão e outros oficiais com cargas de liderança no templo.
Mas é principalmente aplicada a David, que Deus escolheu especialmente para
apascentar o seu povo e para ser chefe (NAGIYD)
sobre Israel (1 Sm 13:14; 2 Sm 5:2; 6:21; 7:8; 1 Cr 11:2). De Judá veio efetivamente
o príncipe, o NAGIYD (1 Cr 5:2). O
primeiro NAGIYD de Judá foi David.
O Senhor Deus de Israel me escolheu de toda
a casa de meu pai, para que eternamente fosse eu rei (MELEK) sobre Israel; porque a Judá escolheu por príncipe (NAGIYD), e a casa de meu pai na casa de
Judá (1 Cr 28:4).
Inclinai os vossos ouvidos, e vinde a mim;
ouvi, e a vossa alma viverá; porque convosco farei uma aliança perpétua, que
consiste nas fiéis misericórdias prometidas a David. Eis que eu o dei por
testemunho aos povos, como príncipe (NAGIYD)
e governador dos povos (Is 55:3-4).
David era a
figura, o protótipo do líder que Deus prometera levantar e que reinaria com
justiça e para sempre (Is 9:7; Jr 23:5; 30:9; 33:15; Ez 34:23-24; 37:24-25).
Pela sua
linhagem, Jesus era descendente do rei David, príncipe (NAS’I)[2]
da casa de Judá, como se pode comprovar pelas genealogias nos evangelhos de
Mateus e Lucas. Era ao Renovo da raiz de Jessé que o trono do Senhor estava
prometido (Jr 23:5; 33:15). A Maria, o anjo Gabriel disse do filho que ela iria
conceber: Este será grande e será chamado
Filho do Altíssimo; Deus, o Senhor, lhe dará o trono de David, seu pai; ele
reinará para sempre sobre a casa de Jacob, e o seu reinado não terá fim (Lc
1:32).
“Príncipe”
funciona, nesta frase da profecia, como uma espécie de qualificativo, que
identifica – sem que restem dúvidas – quem é este Ungido. O Ungido é o Príncipe
de Judá, da casa de David.
Será cortado o Ungido e não tem nada
Depois das [sete e] 62 semanas será cortado o ungido, e já não estará
(ou, e não terá nada) (v.26).
A manifestação do Messias
ocorre no término de 69 semanas. À 69ª semana, logicamente, se lhe segue a 70ª
e última semana da profecia. Foi na 70ª semana que o Messias foi tirado ou
morto (como aparece em várias traduções) ou, literalmente, “cortado” (KARATH). Foi na metade da semana que fez
cessar o sacrifício e a oferta de manjares (v. 27), pelo sacrifício de si
próprio. Após um ministério de três anos e meio (metade de uma semana), Jesus
foi cortado da terra dos viventes.
Além de nos fazer lembrar imediatamente Isaías 53:8, também nos faz lembrar as
palavras de Jeremias 11:19. Eu era como
manso cordeiro, que é levado ao matadouro; porque eu não sabia que tramavam
projetos contra mim, dizendo: “Destruamos a árvore com o seu fruto; a ele
cortemo-lo (KARATH) da terra dos viventes, e não haja mais memória do seu
nome”. Os homens de Anatote procuravam a morte de Jeremias, como se com
isto desaparecesse a palavra do Senhor contra eles. E este episódio faz lembrar
a parábola do senhor da vinha (Mt 21). O herdeiro foi morto na tentativa dos
lavradores para se apossarem da herança.
Jesus foi
morto pela condenação do Sinédrio. Foi julgado e condenado, tendo sido
falsamente acusado de blasfémia (Mt 26:64-66), cuja consequência era a pena de
morte (Ex 22:28; Lv 24:15-16). O sumo-sacerdote achou que Jesus amaldiçoou o
príncipe (nas’i) do povo, quando
declarou que desde agora vereis o Filho
do homem assentado à direita do Todo-poderoso e vindo sobre as nuvens do céu
(Mt 26:64). A vinda do Filho do homem sobre as nuvens significava julgamento
sobre Israel.
Mas o verbo KARATH usado por Daniel implica mais do
que simplesmente a pena de morte. KARATH
expressa a excomunhão, o corte definitivo da comunhão com Deus e da pertença à
comunidade da aliança. Uma alma que não cumpria a circuncisão, ou que profanava
o sábado, ou que comesse sangue, ou fizesse certas outras coisas definidas na
lei, era eliminada (KARATH) do seu povo (Gn 17:14; Ex 12:15,
19; 31:14; Lv 7:20, 21, 25; 17:4, 9; 20:18). Portanto guardareis o sábado, porque é santo para vós; aquele que o
profanar morrerá; pois qualquer que nele fizer alguma obra será eliminado (KARATH)
do meio do seu povo (Ex 31:14).
O Ungido
foi, de facto, eliminado, como o dá a
entender o uso do verbo KARATH. Mas
como é isto possível se Ele era sem pecado?
Todos nós andávamos desgarrados como
ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele a
iniquidade de nós todos. Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca;
como cordeiro foi levado ao matadouro […] Por juízo opressor foi arrebatado (Is
53:6-7)
Sendo
“cortado”, Jesus ficaria sem nada, sem descendência, sem nome. Mesmo Deus o
desamparou naquela hora (Mt 27:46). Aos olhos dos judeus, daqueles que não
perceberam o que estava a passar-se diante dos seus olhos, Jesus não tinha
nada.
Pela opressão e pelo juízo foi arrebatado; e
quem dentre os da sua geração considerou que ele fora cortado [3] da terra
dos viventes, ferido por causa da transgressão do meu povo? (Is 53:8)
De sua linhagem, quem dela cogitou? Quem
pode falar dos seus descendentes? (outras versões de Is 53:8).
Verdadeiramente,
Jesus foi eliminado e excomungado como se fosse um transgressor da lei, e
achado sem descendência quando levou sobre ele todas as nossas transgressões.
Mas ele venceu. Tanto que Isaías 53:10-11 diz que verá a sua posteridade e o
fruto do penoso trabalho de sua alma e prolongará
os seus dias. A Igreja, que é o seu corpo, é a sua posteridade, o fruto do
seu trabalho.
Cortar a
aliança: a circuncisão de Cristo
O verbo KARATH, que significa simplesmente
cortar, como cortar uma árvore, cortar com uma faca, é especialmente usado na
expressão “cortar uma aliança” (alguns exemplos: Gn 15:18; Ex 24:8; Dt 4:23; Jr
34:8, 18; 2 Cr 21:7; Is 55:3). Certamente que o “cortar” do Ungido está também relacionado
com o “cortar” da aliança.
Na cruz,
Jesus “cortou” a aliança no seu próprio sangue. O cálice que Jesus entregou aos
seus discípulos para beberem na última ceia representava o seu sangue, o sangue
da Nova Aliança, derramado em favor de muitos, para remissão dos pecados (Mt
26:28).
Na morte do
Ungido está, essencialmente, o cumprimento da promessa da aliança de Deus com
Abraão: Por pai de numerosas nações te
constitui (Gn 17:5).
Deus
prometera a Abrão uma posteridade como as estrelas do céu. Embora ele não
tivesse filhos, Abrão creu (Gn 15:1-6). Mais tarde, Deus converteu a sua
promessa numa aliança (Gn 17):
Farei uma aliança entre mim e ti, e te
multiplicarei extraordinariamente […] Quanto a mim, será contigo a minha
aliança; serás pai de numerosas nações. Abrão já não será o teu nome, e, sim,
Abraão; porque por pai de numerosas nações te constitui. […] Guardarás a minha
aliança, tu e a tua descendência no decurso das suas gerações. Esta é a minha
aliança, que guardareis entre mim e vós, e a tua descendência: todo macho entre
vós será circuncidado. Circuncidareis a carne do vosso prepúcio; será isso por
sinal da aliança entre mim e vós (Gn 17:2-11).
O ato ritual
da circuncisão, executado por Abraão e a sua casa, expressava fé na promessa de
Deus. A circuncisão era uma aliança de fé (Rm 4:11). Daí que o incircunciso era
eliminado (cortado) do seu povo (Gn 17:14).
Abraão recebeu o sinal da circuncisão como
selo da justiça da fé que teve quando ainda incircunciso; para vir a ser o pai
de todos os que crêem, embora não circuncidados, a fim de que lhes fosse
imputada a justiça (Rm 4:11).
Ismael foi
concebido antes da instituição da circuncisão; Ismael é o filho segundo a
carne. Isaac nasceu depois da instituição da circuncisão. Então lhe deu a aliança da circuncisão; assim nasceu Isaac (At
7:8). Isaac é o filho da promessa, que nasceu segundo o Espírito (Gl 4:23, 29). Através dele, Deus cumpriria a sua palavra
(Gn 18:21; 21:12), mas não sem antes pôr à prova a fé de Abraão, para ver se,
mesmo ordenado de sacrificar o seu filho no altar – aquele filho especial há
longo tempo desejado e através de quem a promessa seria realizada –, Abraão
ainda continuaria a crer. Abraão passou a prova e as promessas foram
confirmadas (Gn 22).
Porque
escolheu Deus o ritual da circuncisão para ratificar a sua aliança?
Antes de
mais nada, o rito da circuncisão – como qualquer outro rito de “cortar aliança”
– representa um juramento, em sinal de submissão ao Senhor, aos termos da sua
aliança e a sua autoridade judicial. Era a parte que o homem devia fazer como
expressão da sua fidelidade e fé na promessa de Deus. Era o sinal de ratificação
da aliança por parte de Abraão e de todos os que depois seriam circuncidados.
Além disso,
o tipo de ritual praticado para fazer uma aliança evoca as sanções no caso de
quebra da aliança. A ação ritual de cortar retrata a maldição da aliança: a
morte. No caso da circuncisão, o corte feito no órgão através do qual filhos
são gerados, significa que é sobre o descendente que vai recair o castigo do
julgamento. Paulo, em Colossenses 2:11, interpreta a circuncisão como morrer e
sofrer a ira de Deus. Entende a crucificação de Cristo como a circuncisão de
Cristo:
Nele também fostes circuncidados, não por
intermédio de mãos, mas no despojamento do corpo da carne, que é a circuncisão
de Cristo (Cl 2:11).
A
circuncisão era um ato simbólico de passar debaixo do julgamento, do juízo de
Deus. Ele sofreu a maldição. Ele passou debaixo do julgamento. Nele foi
aperfeiçoada, ou completada, a circuncisão, não por um corte simbólico, mas
pelo corte de todo o corpo da carne, objetivamente, na morte.
Mas Jesus
venceu e ressuscitou, porque a morte não o podia reter. Praticada ao oitavo
dia, a circuncisão é também sinal de ressurreição e nova vida. Foi no oitavo
dia que Jesus ressuscitou.
[1] Nm 8:23-26 diz que os levitas são entregues por
Deus para fazer o serviço na tenda da congregação a partir dos 25 anos, mas só
a partir dos 30 anos de idade são contados. Este período de 5 anos era
possivelmente um período de preparação antes de entrar no serviço pleno.
[2] Nas’i, também traduzido príncipe, é mais frequentemente utilizado
para os príncipes do povo, os príncipes das tribos de Israel. Em Ezequiel 44 a 48, nas’i é aplicado ao sumo-sacerdote que oficia no templo visionário.
At 23:3-5, ao referir-se a Ex 22:28, indica que nas’i é utilizado para o sumo-sacerdote.
O termo nagiyd é utilizado para oficiais e sacerdotes encarregados de
determinadas tarefas no templo ou sobre determinados grupos de pessoas, mas não
é aplicado ao sumo-sacerdote naquela qualidade, pelo que é afastada qualquer
interpretação que vê no Príncipe da profecia Daniel algum sumo-sacerdote
descendente da casa de Aarão.
[3] O verbo nesta passagem não é KARATH mas GAZAR. É um verbo muito menos frequente do que KARATH, mas tem um sentido semelhante: separado, excluído.
Excelente estudo, minha irmã. Uma dúvida: como a senhora resolve o aparente lapso de tempo entre a correspondência real e as 69 semanas, desde o decreto de Ciro até o batismo do Senhor?
ResponderEliminarMuito obrigado.
Se a data comummente aceite para o decreto de Ciro é correta, não há solução para o lapso. Pelo menos, não uma solução que me agrade totalmente, veja o que escrevi no posto MEU SENHOR DEMORA-SE (novembro 2016) Mas será que esta data está correta? A Bíblia não tem sido considerado uma fonte credível para a cronologia, mas qualquer outro documento encontrado,sim. Porquê? Abordei toda a problemática da cronologia entre o decreto de Ciro e o batismo de Jesus nas mensagens sobre O DECRETO DE CIRO (agosto e novembro 2015) e DE CIRO A JESUS (outubro e novembro 2016), que tratam do período persa onde se situa, em meu ver, o problema e a sua solução. Veja, também, na mensagem intitulada MEU SENHOR DEMORA-SE?
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